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quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Quem sabe ainda sou uma garotinha...

Começo este post com uma frase da música de Cássia Eller: "Quem sabe ainda sou uma garotinha?".
É exatamente o que eu sinto e pelo que eu passo atualmente, tentando me encontrar, tentando de fato, definir o que eu sou e quem eu sou. Não que eu esteja em crise de identidade, afinal, tenho 21 anos e sei muito bem o que quero e principalmente o que eu não quero para a minha vida, mas o que me deixa confusa e muitas vezes pensativa, é as coisas que antigamente eu achava um absurdo, hoje em dia me parecem normais e tais coisas que antes, era corriqueiro e normal, me parecem absurdas!
Fico pasma com essas súbitas mudanças na vida da gente. Amizades com pessoas que talvez a gente nunca pensava que faria algum dia e amizades finalizadas com aquelas pessoas que a gente jurava que iria ser para sempre tamanha a afinidade.

De fato, nada é eterno! Tudo muda, até a bermuda...
Fico a pensar o que serei eu daqui há 5 anos, daqui há 10 anos. Se eu me olhar no espelho, ainda vou me reconhecer como a garota esquentadinha e de cabelos vermelhos de hoje? Numa discussão futura, terei eu as mesmas opiniões e contradições que eu tenho agora?

Às vezes fico com medo de me perder, perder minha essência, meu jeito de ser, mudar completamente pelas coisas que nos acontecem, afinal, os acontecimentos são exatamente ocasionados para promoverem mudanças - definitivas ou não-, nas nossas vidas.
Olho para trás e alguns traços de minha personalidade, sinto que já se foram, coisas que antes, eu pensava que nunca mudaria por nada deste mundo e agora, estou um pouco diferente do que um dia fui.
A conclusão é que o ambiente aonde você convive acaba transformando você, as pessoas a sua volta, a pessoa com quem você decidiu começar uma vida em comum, tudo isso é fator para te acrescentar ou te diminuir como pessoa.
Então a conclusão final é que todos nós somos modelagens de barro, sendo moldadas pelas circunstâncias, pelas pessoas que nos afetam diretamente e sobretudo pela vida.
Cabe a nós apenas decidir se tais mudanças valem a pena, se todas elas são bem-vindas. Seremos sempre as mesmas pessoas, mas com uma nova cara, com novas opiniões e conceitos.


"Não, Tempo, não zombarás de minhas mudanças!
As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas;
Apenas as mesmas com novas vestimentas".
William Shakespeare

domingo, 5 de setembro de 2010

To tãoooooooooo confusa...

Eu nem bem sei o que estou fazendo aqui, mas sei que precisava vir...
Estou tão agoniada com certas coisas que parece que vou explodir a qualquer momento!!! Estou uma pilha de nervos, arrumando confusões com coisas sem fundamentos, magoando pessoas que não merecem e acima de tudo, estou me auto-flagelando (escreve-se com hifen agora essa merda???) com pensamentos tão intensos e desnecessários para o momento.
CADA COISA A SEU TEMPO, CADA COISA A SUA VEZ FERNANDA! Coloca isso na sua cabecinha PRÉ-OCUPADA! ( hifen de novo???) Porque eu choro a morte da bezerra antes dela morrer??? Porque eu quero revanche antes mesmo de ter iniciado a batalha? Por que eu sou tão assim sei lá???
Estou tão assim sei lá² porque a cartela do meu Elaniciclo está acabando e se ela acaba, as lágrimas começam concerteza!

Se eu contasse as vezes que eu chorei de sábado para domingo, encheria todo o rio Araguaia e o Rio dos Sinos concerteza!
Meu namorado bem que tenta me ajudar tadinho, mas é difícil para ele entender o meu jeito de sofrer pelas coisas, afinal para homem, o que não tem solução, resolvido está e ponto final!
O problema é que eu não fui avisada se o que está acontecendo é solução ou um novo problema iniciando!

Ai ai, amanhã é segunda-feira e eu já to surtada! O que me restará na sexta-feira?